Powered By Blogger

sábado, 1 de janeiro de 2011

(Nossa) Retrospectiva 2010

Saudações amigos enxadristas!


Hoje postamos para relembrar alguns fatos que marcaram o ano do cenário enxadrístico guarulhense.
Desde a cobertura do Panamericano Feminino até um empate com o Mequinho, foram muitos os acontecimentos. Acompanhemos tais momentos memoráveis em ordem cronológica:
Em janeiro e fevereiro tive férias proveitosas, joguei duas partidas pensadas com o colega amazonense Anderson Loureiro (2185 FIDE). Resultado: 1-1. Pude analisar com ele as partidas e angariar material enxadrístico. Não participei de torneios, mas pratiquei bastante em sites até então desconhecidos para mim (Jaquemate, planetadeajedrez, buho21). No final de fevereiro o xadrez em nossa cidade, após férias, volta à ativa. Como de costume, voltamos a nos reunir no Anglo. Ainda neste mês representei Guarulhos num torneio de equipes realizado em Arujá, o qual vencemos.
Nos meses de março, abril, maio e junho continuei a treinar pela Internet e no Anglo, além de começar a jogar com maior frequência no Clube de Xadrez São Paulo, participando da Copa de Xadrez Escolar (numa delas ganhei medalha). Também em junho joguei outros dois torneios escolares, vencendo um deles e ficando com o bronze no outro.
Em julho tive o prazer de representar nossa cidade nos Jogos Regionais de Taubaté, como 5º tabuleiro (primeiro reserva). Pude jogar duas partidas, e, além disso, aprender bastante assistindo as partidas dos exímios participantes da competição. Felizmente venci as duas partidas e a equipe, com bom desempenho, ganhou o ouro, classificando-se para os Jogos Abertos do Interior.
Os meses de agosto, setembro e outubro foram movimentados para a nobre arte de Caíssa em Guarulhos. Primeiro, o local de encontro dos enxadristas (Anglo) foi mudado para a Livraria Café e Cultura, fazendo até um torneio inaugural, porém, logo em seguida, houve certo impasse e, novamente, nos vimos num novo local de jogos: um Clube Islâmico, que por sinal é bem tranqüilo e continua sendo o “point” enxadrístico da cidade. No meio desta “loucura”, aproveitei para jogar tal torneio inaugural, sendo co-campeão e praticar um “chess” em terra muçulmana, com algumas partidas pensadas com colegas da cidade. No nono mês de 2010 houve a famosa OCG (Olimpíada Colegial Guarulhense), a qual venci pela segunda vez em 3,5 anos de xadrez, com dois vice-campeonatos.
Finalmente, em novembro ocorreu um grande acontecimento para mim, mero capivara. Num dia de sol, domingo, dia 21 de novembro de 2010 arranquei um empate do maior enxadrista brasileiro de todos os tempos: Sr Henrique da Cosa Mecking. Após vinte lances teóricos de Índia do Rei, e uma posição sem perspectivas de ganho para ambos os lados, ouço do GM brasileiro: “_ Ofereço empate!”. Sem titubear, aceitei a proposta na hora, com um sorriso largo. De certo nunca me esquecerei deste resultado.


Meu ano

AA Wilton Yokomizo


Esse foi um ano especialmente produtivo no xadrez, pois me tornei árbitro auxiliar pela CBX (em curso ministrado pelo AI Mauro Amaral) no primeiro semestre desse ano e dessa maneira participei da arbitragem de grandes torneios.
O primeiro foi o Pré-Olímpico Feminino, no CXSP, do dia 22 a 25 de abril.
A premiação eram 5 vagas para as Olimpíadas de xadrez, por isso nesse torneio estiveram todas as melhores jogadoras do país (exceto Vanessa Feliciano), além de outras jogadoras com potencial futuro, como Julia Alboredo, Isabelle Tamarozi, Katherine Vescovi e a pequena Flavia Hasegawa.
As cinco classificadas foram: Juliana Terao, Amanda Marques, Vanessa Gazola, Jaqueline Pamplona e Ana Paula de Oliveira.
Os destaques do torneio – a campeã, Juliana Terao, confirmando o favoritismo, empatando apenas com Amanda Marques e vencendo a grande Jussara Chaves.
Jussara, outro destaque, quase conseguiu a vaga, mesmo fora há bastante tempo dos torneiosEm ma das partidas realizou sacrifício de torre em jogo memorável contra Paula Delai.
Outro torneio importantíssimo foram as Semi Finais do Brasileiro de xadrez, realizado também no CXSP, de 30 de outubro a 2 de novembro.
Esse torneio classificava 4 enxadristas às Finais do Campeonato Brasileiro.
O favorito era o GM Alexander Fier (confirmou o favoritismo e venceu o torneio) e havia os melhores jogadores do masculino e feminino, como Everaldo Matsuura, Christian Toth, Edson Tsuboi e Victor Shumyatsky.
Os cinco classificados foram: GM Fier, MF Gonzalez, MF Shumyatsky e MI Matsuura.
Novidades: um dos classificados, MF Gonzalez, teve um torneio com grande atuação, superando outros MF e MI's que estavam na disputa. O curioso foi a própria surpresa dele com o resultado e, claro, a felicidade no rosto.
Uma outra surpresa foi um garoto Klaus Seiji Furucho Gotz, que enfrentou com valentia o MF Haro (que perderia se não conseguisse encontrar a repetição terceiro diagrama), venceu Vanessa Feliciano (que nesse torneio venceu Fier na primeira rodada!) e a mesma coragem manteve contra o MI Marcus Vinícius.
Na penúltima rodada do torneio, enfrentou Edmur Vianna, que teve mal súbito e de maneira elegante ele deu a partida por empatada (poderia ter vencido, se assim quisesse, pelo tempo).
E para terminar o ano, o Brasileiro de Solucionismo, torneio diferente de tudo o que eu conhecia de xadrez.
Sabia que haveria diagramas para resolver os problemas, mas não sabia qual era a dinâmica do torneio.
É uma coisa incrivelmente divertida, embora muito difícil (até mesmo tendo como parâmetro o próprio xadrez).
Os participantes se conhecem e tem um vínculo de proximidade, o que tornou o clima do torneio bem mais ameno do que os torneios que já arbitrei e participei.
O vencedor, como já era esperado (no melhor estilo “eu já sabia”!), foi o estimado Roberto Stelling.
Após o jogo, ainda houve a atividade de Solving Show, também vencida pelo Stelling.
Como enxadrista, tive apenas uma boa participação na primeira rodada da I Copa Osasco e depois disso me “procurei” como jogador. Acho que estou começando a me encontrar. Além disso, acompanhar e participar da Copa Osasco foi muito legal, também. Há bons enxadristas e pessoas lá, como o AA André Vicente e Bruno Morado.
Como árbitro, como havia colocado na introdução, foi um ano muito produtivo, sobretudo por conhecer outros árbitros de outras localidades, estar ao lado do mais atuante dos árbitros, o AI Mauro Amaral, que me fez melhorar como árbitro (um grande exemplo) e fazer parte desses grandes acontecimentos do xadrez.
Ah! A tempo: para mim, esse foi o ano, para o xadrez de Guarulhos, foi o ano da Terao!
Aqui estamos agora em dezembro, um mês para refrescar as ideias e preparar algo novo para o ano que virá. Planos, apostas e desejos. Sejam lá quais forem, o que realmente importa é sermos felizes.
Feliz Ano Novo!

Um comentário: